quarta-feira, 30 de julho de 2008

Sustentabilidade, Política & Continuidade

Ao mesmo tempo que cresce a consciência da necessidade de preservar os recursos naturais pensando tanto no agora como nas gerações futuras. Ocorre também a necessidade de dar continuidade a todo este movimento.
São diversos e complexos os problemas que assolam o planeta desde poluição de rios, lagoas e mares, escassez de água, queimadas, desmatamento, mudanças climáticas. E para que ocorra a preservação, acredito que existam duas questões fundamentais no processo de reformulação das atitudes sustentáveis.
De fato, a primeira questão para ser levada em conta está na absorção das informações. No entendimento dos conceitos teóricos e práticos de ecologia, meio ambiente e sustentabilidade compreendida pelas mais diversas populações, em suas mais diversificadas economias e situações políticas.
A segunda questão é vinculada no que chamamos de interesse de poucos para poucos. A população consciente, em todas as suas ramificações deverá saber também de sua importância política. Posicionando-se desde o consumo consciente à produtos comprovadamente que não agridam à natureza e manifestando-se contra políticas públicas que não tenham interesses nem no coletivo, nem para a conservação dos recursos naturais. O objetivo da representatividade pública é que os poucos pensem em todos os que representem.
Não nos iludimos dos interesses políticos que, além de envergonhar um povo sem a consciência pública, tem tomado grandes decisões que implicam em situações comprometedoras com as questões ambientais, culturais e sociais. Ou seja, o caminho inverso da sustentabilidade.
As soluções, em princípio, sempre são simples. Projetos sustentáveis que causem o mínimo de impacto ambiental ou social no entorno. Projetos, estes que devem preceder de muito planejamento. A visão destas ações está desde a compra de um bem para o interior de casa às obras públicas.
Como disse são duas questões fundamentais, a consciência da sustentabilidade e a consciência política. Ambas as questões aparentemente utópicas e complexas. Para uma nação poder avançar de verdade ela deve estar com estas duas questões enraizadas em sua forma de ser. Para cada Estado brasileiro, temos enormes desafios à frente.
Existe ainda, outra questão que tange as próximas gerações: a da continuidade desta consciência. Ou seja, como fazer com que incorporem no processo educativo familiar e escolar os conceitos de sustentabilidade e político?
São várias as combinações para sustentar estas práticas. As principais estão na educação e no respeito com o semelhante. Elas bem elaboradas resultam na saúde do meio ambiente e da sociedade. É comprovado que pessoas que vivem e trabalham em ambientes sustentáveis sentem-se mais confortáveis.
Em cada encontro, em cada conversa com pessoas, o desafio é lançado. Conscientizar sem intervir em credos e religiões nem em políticas partidárias e ao mesmo tempo sendo Questões complexas que de alguma forma nos motivam a continuar a batalha, que mais parece à luta de Hércules com as dezenas de cabeças da Hidra de Lerna.

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