sábado, 30 de agosto de 2008

Oficina de Elaboração de Projetos Sócio Culturais.

Todo profissional precisa saber planejar e executar um projeto. Essa é uma tendência mercadológica. E para que os projetos não fiquem somente no "campo das idéias" e sigam para a realidade, é necessário tê-lo muito bem estruturado. Esse é o objetivo da Oficina de Elaboração de Projetos.
A Gaia Brasil em parceria com o Instituto Plant+ar, realiza a Oficina de Elaboração de Projetos nos dias 27 de Setembro, 04 e 11 de Outubro das 9h ás 18h no Novotel Jaraguá, localizado na Rua Martins Fontes, 71 - São Paulo.
A oficina abordará temas com planejamento, planilhas de custo, captação de recursos, leis de incentivo e redes de relacionamento. O objetivo central é que os participantes aprendam a estruturar seus projetos, desde o pré projeto até o pós projeto.
Esse trabalho será ministrado pela Rose Meusburger, diretora executiva da Gaia Brasil Eventos Culturais, membro da Comissão Gestora da Rede de Agentes Culturais de São Paulo e Consultora de projetos socio-culturais e ambientais.
As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas.
O valor da Oficina é de R$320,00, incluindo material e certificado.
Inscrições ou maiores informações escreva para cursos@gaiabrasil.com.br ou elaine@elainemazzaro.com.br.
Parte do valor das inscrições será destinado para o Instituto Plant+ar.
Ficha Técnica:
Realização: Gaia Brasil - http://www.gaiabrasil.com.br/ e Instituto Plantar - http://www.institutoplantar.com.br/
Apoio: Novotel Jaraguá.
Apoio Institucional: Hôtelier News - http://www.hoteliernews.com.br/
Organização: Elaine Mazzaro - Eventos e Marketing - http://www.elainemazzaro.com.br/

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Homenagem a Mario Orlandi Filho

A TODOS AMIGOS DO PLANT+AR: Comunico que o plantador e amigo virtual Mario Orlandini Filho, moderador das comunidades do Orkut: SOS MATA ATLÂNTICA e REFLORESTAR ITAQUERA, faleceu.

Nós nos comunicavámos pela web e nosso vínculo foi a batalha incansável de aumentar as áreas verdes, proteger os manaciais, plantar mais árvores e educar as pessoas da importância que fazemos em cada ação a favor do meio ambiente. O Mário também plantava e seu foco estava na zona Leste da Cidade de São Paulo.

Portanto, amigos virtuais, solicito verdadeiras ações de cada um de vocês. Solicito também, motivação de colocar cada palavra em prática, de zelar pelo meio ambiente em volta da casa e trabalho de vocês.

Cada vez que vejo pessoas desta "Tribo de guardiões do Planeta" irem para "outro plano" imagino que a força deles se reparta e espalhe à consciência de outras que ainda estão aqui. Temos muito o que fazer, muito o que mudar e preservar! Estejam abertos, aprendam e cuidem da Natureza. Façam cursos, leiam, se informem e contribuam à Vida. Consumo consciente e lembrem-se: Apoiem nosso esforço.

Descanse em Paz Mario.

Tudo de Bom.
Alexandre Chut

domingo, 24 de agosto de 2008

A Água mineral será o ouro do século XXI.

Em tempos modernos, numa constatação da ONU, um bilhão e quatrocentos mil pessoas não têm água tratada em casa, originando diversas doenças, como diarréia e esquistossomose. Um terço da população sem condições vivem o stress da água.
Formada a partir de dois elementos, a água é um composto estável e todos vivemos dela! Recurso considerado, por muitos, praticamente inesgotável, para toda a população mundial, as águas potáveis já são escassas. Diferente da ficção Mad Max, onde houve lutas pelo que restou do petróleo, há o medo de guerras civis através das previsões de disputa pela água, e quem tiver acesso às águas potáveis terão o poder. Hoje, o litro de água é mais caro que o litro da gasolina. Enquanto compramos l'eau minérale da França, é bom lembrar que o Brasil é um dos países mais ricos em recursos no assunto, pois tem mais de 25% em água potável do mundo. Existe a previsão, do Banco Mundial, de escassez de água potável em 2004. Enquanto isso, empresas de grande porte, como a Coca-Cola e a Nestlé, vêm comprando terras com fontes pelo mundo inteiro, inclusive no Brasil. A água mineral será o ouro do século 21.
As águas de consumo público são captadas em lençóis subterrâneos e profundos, ao abrigo da poluição, ou em rios e lagos artificiais ou naturais. O tratamento completo da água comporta a eliminação das matérias em suspensão, coloidais ou não, e dos micropoluentes, compostos julgados perigosos ou desagradáveis mesmo em quantidade reduzida (metais pesados, compostos organoclorados, pesticidas, hidrocarbonetos). É um trabalho mecânico, mas excessivamente delicado no que diz respeito a responsabilidade desta. A agricultura consome muita água do mundo. A falta de água prejudica a agricultura; quando a água é pouca falta comida.
Durante a ECO-92, no Rio de Janeiro, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo principal objetivo é sensibilizar os países membros da ONU para que explorem de maneira mais racional os recursos de água. É de conhecimento dos governos mundiais que os recursos hídricos estão diminuindo gradativamente. De acordo com dados da ONU e da Comissão Mundial Sobre a Água do Século XXI, cerca de 500 milhões de habitantes de 29 países sofrem, hoje, de escassez de água. E para solucionar este problema no mundo, segundo o Banco Mundial, seriam necessários US$ 800 bilhões durante os próximos dez anos. A ajuda internacional não passa de 10% deste total.
A principio, cada país tem desenvolvido uma estratégia. Israel, por exemplo, sendo um país de pouquíssimos recursos fluviais, tem como missão nacional o aproveitamento adequado dos recursos existentes com as mais altas tecnologias para utilização das chuvas de inverno; reutilização de águas residenciais e industriais purificadas; processo de desalinização; conservação e aumento da pluviosidade; as indústrias redesenham suas instalações, diferente da situação do sucateamento das empresas brasileiras; a agricultura com seus avanços tecnológicos de irrigação, que trazem uma redução significativa da ordem de 20% da perda de água. Israel fornece água para todo o país e também à Jordânia. Neste ano, por exemplo, Israel passou por uma das piores secas dos últimos tempos; a quantidade de água não será suficiente nem para a própria população. Sendo assim, Israel passa pela possibilidade de suspender suas vendas à Jordânia, que será obrigada a comprar de um outro fornecedor mais distante, portanto mais gastos.
O Brasil destinou verbas internacionais para a criação de comitês das bacias, onde, por meio deles, membros da sociedade e dos governos municipais, estaduais e federal buscarão respostas de como deve ser usada a água dos rios. Cheguei a participar, como convidado, de reuniões no início de 1998 para uma das cinco bacias hidrográficas de Minas Gerais, onde a região de Visconde de Mauá está inclusa. A proposta é boa, torcer para que não mamem muito dessas verbas e que não acabe em pizza!
São Paulo, por exemplo, em matéria de água potável, dispõe, por pessoa, menos de um terço do nível mínimo recomendado pelas Nações Unidas. Não dispõe de novos mananciais, seus reservatórios continuam sendo poluídos e é assustador o crescimento de loteamentos clandestinos nas áreas dos mananciais, superpopulando essas importantes regiões, poluindo-as através de esgotos domésticos.
A alternativa mais coerente será racionalizar o consumo, desde o cidadão até a indústria, e investir na preservação dos mananciais, combatendo a ocupação dessas áreas. Por enquanto, dizem os governos que para a melhoria da qualidade das águas estão as obras municipais de saneamento básico, a recuperação dos mananciais e a limpeza de córregos, além de projetos de pesquisa de área. Falando deste jeito sobre projetos a serem realizados pelo governo, recordo-me quando estava no colegial e tive uma aula de filosofia sobre a diferença entre o de fato e de direito.
A verdade é que estamos cada vez mais distantes da água da fonte. Viramos con$umidores dependentes de garrafas e garrafões. Cada vez mais lançam sistemas de filtros e purificadores ultramodernos (um dos últimos, é por osmose reversa). Cientistas, no mundo, desenvolvem e aperfeiçoam técnicas que permitem melhorar o tratamento das águas residuais, salinas e da água potável. Para tratamentos cada vez mais sofisticados, em proporções semelhantes, crescem os ga$tos.
Pequenas atitudes, como desligar a torneira ao escovar os dentes e só utilizá-la para lavar-se, deixar o chuveiro desligado enquanto não toma banho. Se cada um tomar pequenas atitudes e posturas de cidadãos do mundo, transmitindo aos outros, já é um grande primeiro passo. Tem muita coisa para fazer, tanto os cidadãos quanto as indústrias e os governos.
Os dados são alarmantes. O problema é um fato e real, ultrapassa fronteiras, mas enquanto não chegar às torneiras de cada casa o tema águas escassas ainda será para poucos. É uma questão de tempo. Somos, de fato, dependentes da natureza, devemos prestar maior atenção a este assunto, dando importância real na saúde e na sobrevivência de muitos, evitando futuras guerras. Caso contrário... as águas vão rolar...
Este artigo foi escrito no primeiro semestre de 1999.

domingo, 17 de agosto de 2008

Fenômeno Humano circunda Reservas Ecológicas

Está ocorrendo um fenômeno de crescimento populacional humano no entorno das Unidades de Conservação no mundo inteiro. E isto é um dos maiores perigos para o futuro de cada Reserva.
Enquanto centenas de organizações ambientais, governos e ecologistas buscam criar e preservar o interior destas Unidades de Conservação, deve-se agora preocupar também nas áreas que circundam estas Unidades. Nas mais de 80% das 306 reservas estudadas na América Latina e África, a densidade populacional no cinturão em volta destas reservas cresce de uma forma completamente diferente das áreas rurais, chegando até numa diferença de 500%.
A questão é centrada nos investimentos internacionais direcionados para estas reservas. Quanto mais dinheiro é investido na reserva, mais pessoas elegem o cinturão de 10 quilômetros em torno de cada reserva como suas novas propriedades. A seqüência desta migração inicia com desflorestamentos num raio de 50 quilômetros e as conseqüências de uma mudança sem planejamento trará ações insustentáveis.
Preocupar-se em manter as reservas já tem sua complexidade, agora os cinturões serão fonte de outros temas preocupantes, pois se criam nas regiões próximas às Unidades de Conservação novas organizações com seu desenvolvimento e adensamento populacional. Isto é um grande perigo que ameaça toda uma luta de anos e de milhares de pessoas que estão envolvidas em preservar paraísos ecológicos.
Mais informações: Accelerated human population growth at protected area edges. Science, vol. 321, pág. 123,2008 ou com Fernando Reinach

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

27% da fauna desaparecida

Na IX Conferência das Partes da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica da Onu, em Bonn, foi apresentado através do Índice Planeta Vivo que nos 35 anos entre 1970 e 2005, a população de animais do planeta caiu, em média 27%. Tudo em função da ação humana. Foram acompanhadas a evolução de 4.000 populações de 302 espécies de mamíferos, 811 de pássaros, 241 de peixes, 83 de anfíbios e 40 espécies de répteis. Das espécies mais atingidas está às marinhas e aves marinhas, na seqüência a população das espécies de água doce e terrestres. O índice mostra que o declínio da fauna é mais acentuado nos países tropicais da América Latina, África e Sudoeste Asiático. Também fizeram paralelos com a extinção em locais onde ocorre uma industrialização acelerada.
Quanto mais se estuda e aprende a respeito das questões do meio ambiente mais assustador ficam os cenários para as próximas gerações.
Aqui no Brasil, vejo que tentaram colocar panos quentes na saída da Senadora Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente, porém até com o máximo de boa vontade do atual Ministro, o Governo não está com a devida atenção para a perda alarmante da biodiversidade como uma ‘questão problema’ que deve ser estudada e evitada. As grandes obras do PAC estão a todo o vapor e teremos nestes próximos anos muitas ações humanas e brasileiras que farão aumentar mais este índice de desaparecimento da fauna e há um impacto direto em nossas vidas. Para mim, a presença do poder público na proteção das espécies vegetais e animais é precária e levará à destruição de vidas de uma forma sem precedentes.
A causa da perda da fauna é exclusivamente causada pela ação humana como: poluição, agricultura extensiva, expansão urbana e industrial sem precedentes, pesca e caça predatórias, desmatamento, queimadas, entre outras. Todos impactos das atividades humanas devem ser considerados como causadores desta perda de mais de ¼ da população animal do planeta. Sendo que há previsão que a mudança climática também será uma das principais ameaças para a biodiversidade.
A biodiversidade determina a saúde do planeta. O ser humano como um ser coletivo não está tomando as devidas providências.

domingo, 10 de agosto de 2008

Empresas do Futuro

No documento “Nosso Futuro Comum”, do relatório de Brundtland, publicado em 1987 definiu-se o termo Sustentabilidade como um processo de "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Já escrevi um pouco sobre sustentabilidade neste blog, mas existem várias diversificações para este assunto. Hoje escrevo sobre as empresas e seus líderes.
A questão de dar ‘continuidade’ às gerações futuras através de ações é um dos pilares da sustentabilidade. O que fazemos hoje refletirá no mínimo para as próximas quatro gerações. Porém, até em jardim inglês há ervas daninhas e existe um grande problema no modelo de sustentabilidade nas empresas que deve ser discutido profundamente nestes próximos anos. O pilar de uma sustentabilidade perene tem suas sombras muito profundas, chamadas de Impacto Ambiental, Social e Cultural das ações humanas. Num mercado globalizado e extremamente competitivo as empresas privadas e públicas buscam aumentar a sua produção e reduzir os custos causando muitas vezes impactos ambientais irreversíveis.
A realidade é nua e crua. As empresas são comandadas por pessoas com poderes de decisão. Muitas destas decisões são infundadas, baseadas em estruturas falhas que infelizmente se repetem. Apesar de que neste momento alguns líderes estão começando a escutar sobre sustentabilidade. Existe uma geração de líderes que necessita reaproveitar seus tempos para avaliar de forma profunda e prática as conseqüências de ações e suas reações ao meio. Também o funcionamento da natureza, o que é impacto ambiental em especial no que tange o trabalho de cada um deles.
Acredito que uma forma de alavancar mudanças de sustentabilidade nas empresas é criar ciclos de palestras e cursos para os pequenos e médios empresários, seus gerentes e funcionários (modelo tipo Sesc e Senac). Estes profissionais que comandam pequenas empresas são uma camada da sociedade coorporativa que ainda carece de instrução referente à sobrevivência das futuras gerações, onde infelizmente suas ações insustentáveis tem contribuído e muito com Impacto Ambiental.
Uma 'empresa do futuro' deve ter o comprometimento real em suas ações sociais, ambientais, culturais e financeiras. Uma empresa sustentável deve ter sua capacidade e seu desempenho acima da média e manter, de fato, uma ‘vantagem competitiva sustentável’. De alguma forma deverá divulgar estes conceitos para seus funcionários, parceiros, fornecedores e consumidores estimulando a sustentabilidade.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Plantio & Mutirão: Encontro Mineiro

Hoje, minha amiga me apresentou seu amigo que quer que plantemos numa área de 20.000 metros quadrados que ele tem dentro de uma cidade mineira, próximo a Belo Horizonte. Foi um encontro com poucas palavras, percebia no ar que cada um já tinha suas vivências e estávamos nos respeitando e nos entendendo como dois mineiros. Ele por ser mineiro mesmo, eu por ter optado em comprar as reservas ecológicas, que preservo há mais de 16 anos em Minas Gerais.
A conversa foi rápida e precisa, ambos querem a mesma coisa: reflorestar com árvores nativas este local. Falei para ele se o projeto for bem planejado e plantaremos mais de 5.000 árvores no local, também precisaremos de patrocínios para tanta coisa. Fui listando e ele se empolgou bastante.
Todo o processo de reflorestar uma área dentro da cidade precisaria também mobilizar a população para participar do plantio. Esta é sempre minha condição para aceitar parcerias: a de poder sensibilizar a população através de vivências.
Além de ser um evento sócio-cultural ambiental e educativo, que mobilize uma porção da cidade, também será bom a quem quiser patrocinar e divulgar a sua marca vinculada à nossa especialidade de mutirão de plantio de árvores com a população local.

Primeiro disse para ele entrar em contato com as autoridades locais, relacionadas às autorizações e começar a buscar patrocínios também. Depois listar nome das escolas, quantos alunos dispõem para estar no plantio e ainda cogitei de fazer o plantio dividido em partes para que várias escolas participassem em horários diferentes.
Vou falar mais deste tema à medida que prosseguirmos as negociações.
Aproveito hoje e convido eventuais patrocinadores a entrarem em contato conosco, temos diversos projetos que dependem de apoio financeiro.
Seguirei neste Blog falando sobre o preparo da terra.

Calagem vinda do papo Mineiro

Durante a conversa com este “ser iluminado” que se dispõe a plantar e reflorestar uma área particular no meio da cidade, comentei então que deverá ser feito uma calagem no local.
Ele perguntou o que é uma calagem e enquanto explicava, pensei em escrever aqui no Blog do Plant+Ar um pouco a respeito. Minha especialidade é outra, porém darei uma leve introdução para que tenham mais informações a respeito.
Aplicação de calcário agrícola no solo, também chamado de calagem é uma das medidas utilizadas para aumentar a eficiência e produtividade de plantios, tanto de árvores, quanto de lavoura.
O Brasil predominantemente tem solos ácidos, com baixos valores de pH,ou seja menor que 5,5. Tem teores insuficientes de cálcio e excesso de alumínio e ou manganês. Este tipo ácido de solo impede a absorção plena dos nutrientes pelas plantas. Os principais danos às plantas provocados por solos ácidos estão no desenvolvimento das raízes. O excesso de alumínio e a acidez elevada impedem um bom crescimento do sistema radicular e principalmente reduzem a absorção de água e dos nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta.
A calagem entra nesta hora, buscando elevar o pH entre 5,5 e 6, 5. Reduzindo a toxidez por excesso de alumínio ou manganês no solo, assim favorecendo um solo com nutrientes disponíveis e a atividade de microorganismos no solo.
Com a calagem feita, a planta terá melhor desempenho no potencial produtivo graças ao aumento da “massa do solo” que será explorado pelas raízes. Ou seja, a calagem é super importante e deve ser feita muito antes do plantio. Sempre recomenda uma análise prévia do solo para saber a quantidade que deve ser aplicada.
O calcário usado para corrigir o solo é uma rocha moída, formada por carbonatos de cálcio e magnésio, com baixíssimo risco para manipulação. Evita-se inalação deste pó e sempre se recomenda um bom banho depois.
Usa-se também com propósitos similares a farinha de osso. Uma outra alternativa, é o gesso agrícola ou fosfogesso, onde a solubilidade do gesso é 180 vezes superior à do calcário. Com a água da chuva, por exemplo, consegue ir rapidamente para uma profundidade maior melhorando o crescimento radicular abaixo da primeira camada de terra, ou da camada superficial. O gesso agrícola não corrige a acidez nem aumenta o pH do solo, só alivia o problema de excesso de alumínio e fornece cálcio. Pode-se fazer calagem e depois de dois ou três meses usar o gesso agrícola.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Meio Ambiente X Política

Um dia, há muitos anos atrás, ouvi de João Paulo Capobianco que "ecologia e meio ambiente é pura política. E se não encararmos este fato iremos perder tempo".
Naquela época não ficou tão claro para mim que os políticos não sabiam o que era meio ambiente. Depois percebi que Capobianco estava repleto de razão, enquanto os políticos ignoravam assuntos sobre biodiversidade, poluição ambiental. Aprovavam tudo o que fosse contra a natureza. Naquela época, inconformado com a situação em que viviamos, iniciei um novo processo pessoal. Antes, eu falava sobre a Importância das Árvores, seus benefícios e o que podemos fazer por elas, pelas florestas. Imaginava que assuntos tão óbvios fossem compreendidos facilmente. Agora intensifico o discurso com temas políticos e a importância de fortalecer a educação ambiental, "tocar", no sentido figurado, dentro da consciência inocente das crianças para que haja futuramente uma pressão tão forte politica que o Estado se "curve" à pressão de uma população politicamente consciente e integra no que diz respeito às ações para próximas gerações.
Os licenciamentos ambientais, hoje são uma piada. A aprovação passa por cima dos órgãos competentes, alegando a necessidade de novos empregos, desenvolvimento à região, mas é sabido, sem provas, que existem pedágios onde as mãos se molham. Hoje, os políticos já entendendo que não podem fazer o que querem pressionam os comitês para agilizar às concessões. Mas, pergunto, como pode ter uma agilidade em concessões sem passar por um estudo minucioso do impacto ambiental, social, cultural e econômico mantendo várias pontos de vista, desde o próprio local, entorno e vizinhança mais afastada? Como podem exercer funções de executar as políticas de uso sustentável dos recursos naturais em regiões de unidades de conservação? Decidir em poucos meses o destino de uma população que mantém a dezenas de anos costumes culturais, econômicos e sociais?
Em que momento encontramos nossos políticos fomentando programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade? E ainda, exercer pressão com o poder de polícia ambiental para a proteção das unidades de conservação federal?
Quem tem consciência do conhecimento da maioria dos atuais representantes do povo, sabe que eles nem sabem do que falam. Pesado ouvir isto? Pesado ouvir discursos inflamados e depois votarem contra seus próprios netos.
Política é interesse pessoal. Os interesses são tão mesquinhos, que a conseqüência destes mandatos é desastrosa, é vergonhosa.
Assim decidi que grande parte da minha vida, estarei buscando aprender a educar, aprender a me comunicar a ponto de mobilizar as pessoas, independentemente de raças, credos ou cores para se unir com um grande e único propósito de serem respeitados nesta democracia. Acho que atualmente, quem educa deve pensar politicamente.
Um simples professor deve ter como objetivos dentro do seu objetivo: educar e preparar novos líderes. Educar vozes que não se calarão com o despropósito que estamos assistindo. Escrevo aqui falando do Brasil e em toda a América latina.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Prepare o solo dois meses antes do plantio de Frutíferas

Plantar árvores frutíferas tem alguns ‘macetes’.
Primeiro deve-se saber qual a biologia da espécie para a escolha do período a ser plantado. Divide-se em dois grupos:
Planta-se no final do outono e inverno as espécies de folhas caducas (caqui, uva e pêra) que no inverno costumam passar por queda de folhas.
Outra época de plantio recomendado para a primavera e verão são as espécies de folhas persistentes (citros, manga, abacate, goiaba) que não caem no inverno.
O ideal é preparar o espaço que ela se desenvolverá dois meses antes.
A localização deve ser sempre próxima a uma fonte de água e voltada para a face norte, menos sujeita a ventos.
O espaçamento entre elas estará diretamente relacionado ao volume da copa da árvore quando adulta. Quanto maior o porte da árvore, maior será o espaçamento.
O tamanho da abertura da cova (berço) é de 60 cm cúbicos (profundidade, comprimento, largura).
A terra retirada desta cova deve ser dividida em dois montes. Um monte é com a camada mais superficial de 0 a 30 cm de profundidade e o outro monte de 30 a 60 cm de profundidade. Mistura-se a terra da camada superficial com adubo, calcário (ou farinha de osso) e matéria orgânica, joga-se no fundo da cova. Completa-se a cova com terra até um pouco acima do nível da superfície. O outro monte retirado do subsolo é usado para fazer a “coroa” em volta da muda, auxiliando para reter água.
Após dois meses, é feito o plantio da muda pronta.